Se quase tudo de errado eu fizesse,
Tem ela, que mais do que certa,
Bela,
Sensível,
e brilhante,
É o que de certo eu fiz.
Fiz ao menos a metade?
Não, fiz sua infância inteira, de cabo a rabo.
Fiz, como todos, só o que pude, mas como poucos,
chorei cada pouquinho que não pude.
Não que tudo devesse dar,
Mas toda certeza,
de não tudo poder,
de que tudo, nunca terá.
Não que tudo a mim se deva,
Como de fato, quase nada se deve.
Só fiz tudo que é o amar sem limites.
sem retorno, sem espera, sem igual.
E foi querendo nada para mim,
se não que tudo ela tivesse,
que tudo para mim, eu tive:
o sorriso de Laura, quando não, uma rosnadinha.
Nada menos que seu jeitinho decidido,
Nada menos que a Laura que sabe,
Mas não quer pedir. Mas sabe desculpas,
Sabe aceitar, e mostrar seu amor.
Nada senão a Laura que tanto bem quer a todos,
E para poucos guarda a paciência,
na proporção que dá afeto e querer.
Nada senão elazinha, já feita, já gente.
Adulta pequena, me faz ter orgulho,
Me faz melhor quando me sinto dos piores,
Me faz melhor até quando sou dos piores,
Me melhora, e me desmancha, com um mero...
- “Papaizinho!? Se fôssemos tatus bolinhas,
todos nossos problemas estariam resolvidos”,
fazendo aquela carinha de ter feito a única descoberta importante no universo, que tanto me tranquiliza.
Laura meu amor, em dois dias, 15. Que 15 seja muito menos que tudo que a vida te dê, já que dela, da vida, você já muito mais merece ter!
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa