Desintoxicar, lento processo.
Se intoxicado foi pelo amor então...
sofrerá para se livrar.
O amor é como balsamo,
remédio e conforto,
porém, se aplicado em e por alguém!
Balsamo nas mãos, sem costas para untar,
é balsamo para nada, que prega, suja, escorrega.
Com balsamo nas mãos, uma hora, sua comida vai envenenar.
Oleada mão, nela grudará a sujeira que irás engolir, feito porco faminto!
Então, na verdade, não se intoxica de amor?
Não meu amor! O amor nem em excesso faz mal!
O amor em excesso, porém, muda a alma,
sem onde derramá-lo, ela se afoga,
afogada, ela esmaece.
Mas veja, foi a alma, despreparada,
não o amor, a porta para a intoxicação...
e a mão, culpada, pois desejosa de costas que não poderia ter!
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa