É julho, é seco.
É quente.
A serra assim se enche de um certo enruivecer.
Se não enrubra em fogo pleno.
Se não queimam,
capins se adensam e secam,
quando não florem.
Encaracolados de amarelo e ruivo-flor.
Fazem da serra a bela montanha,
Turfosa ao olhar, que é.
Mas é o belo que a faz,
Que no descuido do homem,
Arde.
É bela, rara e efêmera,
Esta beleza de relvas ruivas
Que rubras queimam.
Poesia
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O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa