É hora de acordar e escrever.
Tempo seco e nublado.
Ares de beijo que não se dá,
Grito que não se solta.
Ar parado, vento algum,
Calor algum, frio, nenhum.
Nada a não ser o não vir.
Sabe-se não virá, então não se espera.
Vive-se apenas cada passada de instante.
Pássaros caçam últimas revoadas de insetos.
Flores últimas para longa espera, semente.
Há nuvem, mas nunca, hoje, chuva haveria.
Nada, no caso de um dia parado assim,
É só o que há.
Porém, poucos mais notam e menos um dia souberam.
O nada, assim no ar, é de verdade, tudo.
Basta estar,
E saberá ser.
Respirar,
Saberá, silêncio... vivo.
Poesia
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Crônicas e prosa