(em homenagem ao bar do Barroco, rua Direita, Ouro preto, Brasil.)
Desenhar é como poesia:
fotografar por partes,
Cada pedacinho.
Se não fosse assim,
poetizando as paredes do barroco com meu lápis,
Nunca veria ali,
num canto, inútil,
aquele velho telefone público,
em meio a tanto barulho.
Afinal, aqui, calam-se pessoas,
gritam as paredes.
Falam as paredes,
lhe dizem mais, as pessoas.
Aqui, tudo grita,
mas é esquisito
(falado não como nós, mas como belo, diriam portugueses)
como pode ser tranquilo.
É esquisito
(falado como nós, mesmo estranho, estranho demais),
aqui, querer sair daqui,
mesmo que via um orelhão de parede.
Poesia
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O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa