Por que não faz um poema sobre isto?
Pergunta que me faz pensar...
então já os terá lido?
Espuma bege em calda marrom...
Afinal, por que não?
“Espuma bege em calda marrom,
Se faz em manchas que se vão e vem.
Não as desenho, pois delas só quero aroma,
Não as cultivo, pois delas só quero o que me lembram.
Cobrem a calda preta, dona do Buquet,
variado, rico, sempre o mesmo na confusão de tudo que é.
Se faz assim, melando o pó em calda na água quente,
Sem nunca ferver.
Se faz assim,
filtrando em pano,
que deixa passar todo gosto,
que faz escapar todo cheiro.”
Um dia ansiosa do chão,
Prendi-a no alto de uma escada.
Acalmada da sua ânsia de subir,
Pedi-lhe que prestasse atenção.
Olhasse, escutasse.
Sentisse e gostasse.
De pouco a pouco,
quis tanto que quis voltar.
De mais um pouco,
era hora de ser dona de suas rotas,
De suas árvores,
do “me superar”.
Plantei de novo nesta floresta, um escalador na alma de alguém.
Desta vez mulher,
forte e doce,
liberta e presa,
perfeita assim!
Solta para subir sem o desprendimento do cair!
Perfeita assim,
capaz de encantar,
mas forte para prosseguir.
Firme para virar,
torcer, sujar... amostrar!
E descer salva,
Descer feliz.
No chão, gostou da espuma de meu café e mais de você, Alice me fez gostar.
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa