Com verdades,
Meias verdades,
Senão mentiras,
Nada mais deprimente que não comover as pessoas.
E aí pego a verdade,
coloro, enfeito,
estrago, amasso,
Para ficar dramática e dar certo meu desejo de ser visto.
Não funciona,
e fico, dizendo a verdade,
com cara de mentiroso.
E me resta contar uma bem cabeluda, e rir se agora acreditarem.
Vi uma velha,
demente de tantos anos de drogas,
contar como pôs uma onça para correr.
Mentir é acreditar tanto em seus sonhos e delírios,
que chega a acreditar que alguém mais também vai!
Assim como ser seduzido,
disse Gonçalo Tavares,
"É perder a forma original",
mas "é bom ou é mau"?,
pergunta angolano,
Poetize, mas não minta para mim!
Poesia
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O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa