Um calor de dar briga.
Beba então cachaça,
Mas não saia de casa.
Não veja ninguém,
Não converse,
Não se mostre.
É calor de dar briga.
Beba e sua.
Sua bebida, seu suor.
Mas não veja ninguém.
Sua sozinho, escorre,
Molhe seu ombro.
Corpo quente, molhado.
Costas, braços, pescoço.
Toda e qualquer força,
Músculo rijo,
Ou pele flácida de carne lerda,
Ou mesmo pedra em forma de gente?
Vá suar, que o vento “em vem”.
Dia quente, noite de vento, alma de homem,
Calor de dar briga. Beba cachaça, mas não saia de casa.
Não veja ninguém.
Poesia
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Crônicas e prosa