Deixo a triste Lisboa,
Como uma mulher mal-humorada,
Mal amada,
Mal amadurecida,
Esfria minha paixão com suas arrogantes mágoas.
Mas volto-me á minha campesina açoriana,
Aquelas ilhas-amantes,
Que nunca fizeram outra coisa que me fazer feliz.
Lembro-me sua brisa,
Infinito mar,
Rasgar das silvas à pele e
O cheiro de húmus no ar.
Lembro de sua doçura,
Sua calma, sua civilização esquecida.
Encho-me de sua gentileza, hoje presente e parte de tão longo isolar-se.
E o meu constante esperar de um dia ver uma baleia ainda do ar...
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa