Ele não destruiu a civilização,
destruiu a civilidade, a gentileza e o respeito.
Ele não enfraqueceu o capitalismo ocidental,
fortaleceu!
Deu às Companhias aéreas, aeroportos e uma rede de outros ladrões,
o direito sobre o cidadão, masoquista, que paga os mais altos preços
para ser tratado como terrorista internacional logo de manhã.
Subjulgados à obrigação de usar aviões,
com linhas loteadas e sem competição real,
o capital só precisava dele, Binbin safado e colaboracionista,
para impor humilhação e roubo à luz do medo.
Para os portugueses que se fazem de burros e obtusos para serem abusadores e sem vergonha (bem, façamos justiça, os portugueses não! Os Lisboetas, pois ao menos nos Açores ainda sobrevive a delicadeza, paciência e respeito ao próximo), isto lhes caem ainda melhor!
Calmo, tomo café e assisto a tudo isto de longe.
Não me pegam de surpresa, e eu sei que tenho que estar aqui 3 horas antes do vôo, para ter tempo de escolher o abuso que menos incomoda.
Ou, claro, sempre pode-se viajar sem bagagem e pelado para que se passe ileso às regras e não te obriguem a se despir em público.
(horas depois de escrever isto, me pegam no embarque para correr atrás de uma mala minha parada na segurança por causa de um líquido de zippo esquecido no seu interior. Teria perdido o avião, eu, o primeiro passageiro a fazer o check-in, não fosse a gentileza na moça que me atendeu que, coincidência, viveu na Terceira, e quando soube que foi lá que eu deixei o líquido cair na bolsa, me salvou).
Poesia
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O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa