O que quero por aqui, que não acho aqui fora?
Papel submundo. Subjulgo da alma.
Papel que aceita, finge que é certo.
Papel safado, sem vergonha!
O que quero por aqui, que tenho aqui dentro?
O que quero por para fora, e que fora, não há?
O que largarei pelos dedos, escorridos pensares?
Mentiras, inventadas, palavras?
Me engana mão!
O que quer escrever, que não é o que quero expulsar, expulgar, expor, mostrar?
O que quer que não é o que busco aí fora,
e não entendo aqui dentro?
O que quero achar aqui, que não acho, em nenhum lugar?
Onde está o caminho que levava lá?
Lá, eu sei, existe, e tudo, tudo isto,
Está lá.
Poesia
http://www.jornaldepoesia.jor.br/
O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa