Jardins de Palavras
em canteiros de versos
a cerca de eiras de prosa.
Em 2008, um mês, um livro, desde julho
O chão amarelo em cimento queimado,
o barro espalhado e os olhinhos largados.
Tanta coisa! Tanta planta! Esta terra na bota,
as cachorras no mato, a maior me lambendo.
Na rede o meu pai, deito também.
Lá vem mais cachorro!
Aranha na roupa, que fruta que é esta?
Do pequeninho, Amanda que entende,
do mato, entende meu tio,
do titio, titia é que sabe.
Novembro de 1999