Jardins de Palavras
em canteiros de versos
a cerca de eiras de prosa.
Em 2008, um mês, um livro, desde julho
A uma mulher,
Para quem os melhores poemas eu darei,
Para quem o amor, puro, medo dará,
A paixão, forte, só dá força.
A paz, ligeira, só quer agarrar,
E de paz, paixão e amor,
fazer um mundo de vida doada,
Amada, e sentida, de ida, e volta,
amor verdadeiro.
Se existir, a ela dedico, e amarei. Um dia...
Até lá, e sempre, viver a terra,
os homens nela.
As filhas, as certezas,
únicas, absolutas.
E a tudo, se a tudo se ama,
assim se é feliz,
Feliz, uma vida inteira se dedica,
só, a viver.
Junho de 2005