Jardins de Palavras
em canteiros de versos
a cerca de eiras de prosa.
Em 2008, um mês, um livro, desde julho
Chuva, e frio
Frio? No Brasil?
Em janeiro?
É, frio e chuva,
céu cinza,
mato molhado.
Sim o mato,
testemunha dos fogos,
das festas,
como o foi meu pai.
78 anos, quantos na espera?
Viveu para ver 2000,
2000 de menos mato,
mas 2000 da mesma gente,
do mesmo mundo, que
espera mudar, quiçá voltar,
ser o que foi melhor, e melhorar.
A chuva lava a alma,
O frio é cartase para o novo,
Eufórico entusiasmo,
Espero assim não ser só eu
01 de janeiro de 2000