Mataram meu poema.
Quem? Não sei.
A dura vida, a vida amarga?
Mataram. Não sai, não vem.
Mas vem, renasce, fodido.
Ferrado, mordido, malhado.
Renasce. Ruim, fraco, frouxo.
Isto sempre foi. E morrer não o melhora.
Morra, e volta. E fodas quem matou.
Volta nervoso, palavrudo deseducado.
Que volte, se acalma, calmo, vai continuar.
Morre e volta, não é carne, não é matéria.
A ideia, a dor, o viver, o morrer,
Tudo isto alimenta a mão nervosa.
Nervosa mão que escreve, agride.
Palavras são violência, mas querem ser amor.
Poesia
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