O amor,
etéreo, resiliente.
Vive das migalhas.
Pequenas, dispersas,
secas, só restos.
Migalhas se espalham,
mas não são doadas.
Migalhas não são,
estão, não eram para.
Mas é delas que ele,
o poderoso amor,
vive.
Seja descuidado!
Espalhe generosamente,
descuidadamente,
assim, leviano,
as migalhas do que te alimentas.
Senão, não serás amado.
Quando achei que me acostumaria
com esta banheira de água morna...
afinal, já fumaram um charuto,
tomando um puro malte,
em uma banheira de água morna?
Mas ela chegou,
para cair,
louca,
de boca na vida.
E irá me querer no mar frio e agitado.
O mar agitado sacode o casco
e quebra os mastros,
te arremessa no totalmente inesperado.
Azul.
E todos gritam, não vá!
Se eu for, ela vai... por que não ir?
Este mar...
é tão bom este mar.
E ela... ela... a vontade é ela!
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa