Nuvem forma,
densa, escura.
Chuva-nuvem,
pesada e grande.
Nuvem jumbo,
elefante de água.
Chuva-tromba,
só que não cai...
Todo dia ela vem,
forrageia no céu,
faz sombra quente,
Sombra com bafo paquidérmico.
Uma manada delas.
É muita nuvem-elefante,
Muita tromba no céu,
pouca água na Terra.
Dança do Besouro,
Bloco de Biólogos,
Descem a avenida,
esquecem de tudo.
Afinal, é carnaval!
Esquecem não!
Vão de cuecas,
Sainhas,
sem blusa,
com batom!
Máscaras e fantasias.
Em um sentido,
e no outro!
Rebola, abraça e bebe...
Discutem a Amazônia!
Deita no chão, toca corneta e grita...
Falam da beleza que foi defesa de Mestrado!
Quanto vale um parecer?
A Academia paga mal, a consultoria dói na alma!
Rebola, beija e roda ...
Vamos salvar algo?
Bebe, dança e paquera...
Acabar com os picaretas?
Olha a paradinha!
Impor Conservação no Brasil?
Escuta a cuíca, a cantora e o batuque...
se perde na roda do Saravá... e aí esquece mesmo.
mas senta... e lá vem mais Biologia!
Biólogo não é trabalho, é missão,
E assim se vive...assim se samba!
Poesia
http://www.jornaldepoesia.jor.br/
O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa