Jardins de Palavras em canteiros de versos a cerca de eiras de prosa. Em 2008, um mês, um livro, desde julho
Sábado, 16 de Novembro de 2013
Controle

Uma certa perda de controle

meticulosamente controlada.

Perca o controle da sua caretice

e deixe ela se arrebentar,

mas nunca deixe solto os piores de seus devaneios!

 

Devaneios são para sãos,

Os loucos, se controlam.

Os sãos, desiderata contradictoria,

enlouquecerão se não devanearem.

Mas os loucos, se controlam por não mais voltarem.

 

A luz da paz surge no transcorrer solto da caneta,

da mente, das mãos.

O acariciar na memória do que se ama,

e o afeto jorrado em papel,

Imperdoável confusão!

 

O amor é o devaneio que se deveria prender,

Mas que escapa, que nunca fica.

Sempre foge arrebentando com tudo no seu caminho.

Sobra a caretice do auto-isolamento, mas esta se arrebentou no início do poema.



publicado por Sérvio Pontes Ribeiro às 10:54
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Sexta-feira, 15 de Novembro de 2013
Moment Présent

“Se quiserem ser lacanianos,

Que sejam,

Eu prefiro ser freudiano”.

Confessa o já velho Lacan.

 

Neste momento,

Eu também confessaria,

Mas, afinal, não foi nunca

minha poesia “confusional”?

 

Mas é que dizem os puristas,

“Poesia boa não é confessional”.

Dissonante opinião, coletiva e idiota,

Que morre aos pés do maior de todos Drumonds:

 

“Minha poesia é confessional”.

 

Assim,

Arrogantemente feliz,

Soberbamente soberano,

Hoje também confesso:

 

Eu confundo, e confessei!



publicado por Sérvio Pontes Ribeiro às 21:19
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In Justiça

Estava pensando nelas.

Pessoas extraordinárias

precisam ser minimamente

Injustiçadas.

Senão para nada,

Para não parecerem uma farsa.



publicado por Sérvio Pontes Ribeiro às 11:09
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Icones

Tiro tudo que lembra a mim,

E que lembra aos outros do que realmente sou.

 

Tiro tudo para ser o que sou,

Para fazer o que me fez.

 

Escalo, assim, bem perto de mim.





publicado por Sérvio Pontes Ribeiro às 11:02
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