Sibipiruna, ela chama.
Primavera, ela avisa.
Amarela, ela está.
Não só no alto,
Embaixo. Tão pequenas,
Flores em tantas.
Um topo carpetado de amarelo,
Um chão de amarelo manchado.
Um espelho do que se vai e do que passou.
Carros rudes amassam as mortas flores,
Mas resistem, voam e reagrupam.
Um linha bela e sutil se formou.
Numa ilha, um estuário do florir,
Escapam e juntas são o mais belo,
Longo tapete, acompanhando a linha amarela da pista.
Lá se deitam e deixam, acordam quem passa,
E quem para, se vivo ou acordado,
Para o alto olha, para si coleta, de amarelo, verte.
Temerosamente, vou crer na humanidade,
e na capacidade da remissão coletiva da maioria pela a ação de poucos,
ou pela remissão da minoria, pela vida pacífica, serena vida da maioria...
pobre.
Poesia
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O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa