Sambista malandro, brinca daqui, dalí,
Com palavras enrola, descola desculpas,
Se sai bem. Sabe brincar com som de cada letra,
Faz delas verdades.
O dizer, o seu ser.
E ela, sua reza, mundo belo e novo,
Senão, velho e sujo, não dela.
Ela, yoguin em paz e certeza,
Espera o beijo,
do malandro, espera.
Quem pode aguentar enfim tal extremo?
Mas espera, olha direito. Enfim, não lê,
vê!
Se escuta o pandeiro, o bandolim, para, e vê.
Este sambista é fotógrafo, e sua alma é na cor,
Na forma, no gesto congelado.
No amor olhado, da preta velha, visto,
E congelado.
É alí, nas cores que ela sabe.
Ele é sambista sim,
malandro, só se for.... o seu!
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa