Quieto, meu canto.
Quanto mais afirmava, não verás!,
Fui visto?
Estranho, negar berra.
Talvez por isto, mulheres querem que entendamos seus sins
atrás de seus nãos.
Mas não, entendemos não.
Só entendo o que gostei,
o cheiro de sim,
no aroma de talvez não.
O não é isto,
que claro, como claro,
é sim!
Sins com senões.
Se há um senão, que palavra,
esta sim, feminina!
Se não, sim, se sim, não há;
O que buscam, o que dizem
o que haverá...
Como assim? Nada houve!
Então, não haverá.
Não há mesmo.
Não há futuro surgindo do nada.
Tem que se enraizar num passado,
Em um “houve”... senão....
Haveria? Esta, já masculina.
Haverá!
Na forma e no tempo,
Verbal planejar,
Enquanto caçadores,
Cada ato de caça é espiritual.
A busca, a espreita, a admiração,
O entendimento, o ataque.
Claro que não, não compararia uma mulher com uma presa.
(não sou tão idiota, converso aqui com meu eu não poeta)
A presa, admirada e caçada, é o prêmio para o intangível.
A fome saciada das crias, o acalmar da fêmea, insaciável,
Improvável de ser buscada, espreitada, entendida.
Sobrou admirá-la, saciá-la, e perdê-la.
Senão, senão, senão, nunca perdê-la.
Haveria perda? Se nunca houvesse posse?
Não, sem sins, sem nãos.
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa