É ele que corta.
É ele, sempre, na frente
faca, tesoura, podão.
E se corta na ponta...
Faca afiada, naco na carne.
Dedo cortado, e
porcamente, esparadapo!
Melado, colado, e na ponta.
Agora sem tato, sem força,
sem ser o que, sabia não,
metade era, toda a minha mão!
Sem dedão, não há metade dos dedos.
Há tanto em tantas pontinhas,
e só se nota quando se corta,
se fura, se perde, ou se ver sem ter.
Há tão pouco em outras tantas...
E estas outras, nota-se,
exatamente ao contrário,
quando se tem, e quando sem ter,
sonha-se um lindo ter que não há!
Mais importante do que o que pensem sobre isto ou tudo mais, às vezes a ponta de um dedão é apenas a ponta de um dedão!
Poesia
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Literatura
Crônicas e prosa