Fiz um poema,
Mostro não.
Chega, mostro não.
Já mostrei, tanto, e nada,
basta fazê-los, queimá-los,
ou guardar, em papel dobrado.
De velho ou morto, acharão os
parentes. Parentes, quem sabem se choquem,
como chocamos nós, com os poemas de morte,
doídos e sangrentos, de vovô.
Será que odiar daquele jeito era normal?
Que nem matar? Matar, era.
E sofrer, feito idiota por mulheres estúpidas,
egoístas, despreparadas... será normal?
espero que não - quero ser a aberração e vergonha da família!
Nada... serei Baldo, abençoado, ele, por Jubiabá,
Eu, meus orixás.
Vou passar para frente,
deixar para lá, o que sofreu.
Quem sabe, à frente, não sofrimento trará?
Passe, passe para frente!
E siga por cá.
Poesia
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Crônicas e prosa