Leveza
Leve....ar
Levada pipa
ar....lava.
A chuva lava o ar?
Cria ......................ção
Recria...................ção
Copia....................ção
Recrea..................ção
Vamu brincar?
Brincar?
Copia
Colore
Inventa
Cria.....................ção.... saco!
B r i n q u e!
O que quero por aqui, que não acho aqui fora?
Papel submundo. Subjulgo da alma.
Papel que aceita, finge que é certo.
Papel safado, sem vergonha!
O que quero por aqui, que tenho aqui dentro?
O que quero por para fora, e que fora, não há?
O que largarei pelos dedos, escorridos pensares?
Mentiras, inventadas, palavras?
Me engana mão!
O que quer escrever, que não é o que quero expulsar, expulgar, expor, mostrar?
O que quer que não é o que busco aí fora,
e não entendo aqui dentro?
O que quero achar aqui, que não acho, em nenhum lugar?
Onde está o caminho que levava lá?
Lá, eu sei, existe, e tudo, tudo isto,
Está lá.
Velas, de umbanda,
linguiça, queijo, requeijão.
Mamão, banana, alho, muito.
paprica, da picante... batata baroa, corjete,
onde foi tudo que comprei?
O que encheu tanto aquelas sacolas, tão cheias?
Tão encantadoras, com cara de celebração do dia.
Belo e preenchido o dia, por tudo que me preencheria...
além da certeza que pela manhã, escrevo melhor.
O mercado central é como uma ruela de San Gimignano.
Ou, Aix en Provance... ou São Bartolomeu.
Não é ali, o lugar, as ruas tortas, emperradas, mofadas,
caídas, descascadas, mas a sinceridade do que carregam.
o que carregam por que alí calhou... e é lá, onde calhou de estar,
que estão as melhores coisas. Largadas em cantos não queridos, não cobiçados,
felicidade de expressar sua contribuição para a vida, sua e dos outros.
É tão fácil entender a guerra, dentro e fora de si.
É tão difícil matá-la na alma, é tão difícil ignorá-la no outro...
e pior, tudo que é esquecido, querido e iluminado pelo amor de quem o fez,
será descoberto, será, enfim, cobiçado. Aceite, e então, melhor terminar como começou...
Velas, de umbanda.
Nenhuma.
Alguma?
Tenho.
Com certeza.
Tenho certeza.
Certeza de que...
É... Isto. Lá vem de novo.
Ela. Elas. Eu. Tu... vós, nós, sóis, finge de morto! Ou de égua.
O que dizer?
Como falar tudo...
sem dizer nada?
Certeza? Não posso dizer!
Enrolão. Se tornou, sempre foi...
Não tenho certeza, quando, se, porque, quem? Eu?
mas se começou...
a certeza? O enrolão...
Sei que há maneiras e formas de ser o que somos.
Dizê-lo se preciso, mostrá-lo, preciso.
Sei que não quero o que quero, sei o que não quero no que quero.
Sei, com certeza, que não fiz nada por mal. E... quanto bem recebi? Menos que fiz?
Não tenho certeza.
Poemas ao acordar....
quase poemas, por mal acordar...
Acordar, para afinal, enfim, porém...
Bom dia, queria ao menos.
Por que disto tudo.... gripe, não.
Gripe sim, mas não é ela.
Ela sobra, e o que sinto, é falta!
E falta tanto ainda...
Mas, há um dia, hoje, e tanto que fazer.
Fazer, mudar, ou não, esquecer, e viver,
para frente!, com tantos sonhos bons.
Às vezes, uma dengue ou lombriga cairiam bem.
Dariam o motivo banal para tanta frustração, e seriam curadas, e um mundo belo iria continuar, com tudo que há para fazer, bem fazer, e de forma feliz. Seria bom que fosse curável enfim, de maneira fácil, quase xamâmica, os males da alma, que nem são de espírito, nem de corpo, nem com reza, nem com pílula, quem foi mesmo que disse? Os demônio, aí dentro, e só -
ENFRENTE-OS!!
Então, de tarde, almoço almoçado,
manhã amansada, pimenta nos dedos,
conserva de malaguetinha, sol.
Cochilo, calor, crianças, trabalho... do que falava mesmo?
Poesia
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O senhor SWEDENBORG e as investigações geométricas
Literatura
Crônicas e prosa