Jardins de Palavras
em canteiros de versos
a cerca de eiras de prosa.
Em 2008, um mês, um livro, desde julho
Para você, que me pede para acordar, mas não acordo...
Simone de Beauvoir & Sartre, você & eu
Somos mais que eles, embora eles,
amor tão puro, belo, e desapegado.
Nós, mais, somos iguais,
mente, e corpo, e temo também, sofrimentos.
Coração e causas do mundo, eles,
nós, também e mais... existencialistas,
também seremos até o fim - fazer para ser!
e mais, espírito também! Orixás e um que de Africa,
de índio, temos algo mais.
De igual, sofreremos igual, talvez,
não pela carne, pois a carne temos em nós,
nos bastamos!
Ao menos posso dizer:
se faltarmos, terá muito mais a perder!
Mas, um desencontro de alma,
nascido em dor igual, teremos que vencer...
o coexisitir, espero, não mate o tanto que existe de nós,
que o amor paixão, não seja inundado pelo trivial todo dia.
de hoje e de todo ontem,
e que todo ontem, um dia não exista mais,
ao menos não suas marcas mortais.
Em meio a estúpido rimar que não pedi,
que aparece como fantasma da métrica que não tenho,
nem quero ter. Em uma vida, que métrica,
submissa forma de saber o que deve ser, não verá.
Não serei nada disto, serei o que sou.
E você, Nádia, de minha história,
não tem mais como escapar,
ao menos, minha história sem suas marcas,
não há mais.
E que as marcas de nossas histórias, se percam e nos esqueçam.
Que seja enfim, o nosso casado fugir, um jeito de estar!